Festa de 7 anos da Guerreiros da Águia
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Festa de 7 anos da Guerreiros da Águia
Festa de 7 anos da Guerreiros da Águia
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Marcone recebe homenagem da Nação Leopoldinense
sábado, 23 de outubro de 2010
Nação Leopoldinense na festa da Leões da Estácio
A Guerreiros da Águia (Portela) e a Nação Salgueirense também estiveram presentes e todos se confraternizaram e já marcaram de se encontrar em uma nova festa: a de 7 anos da Guerreiros da Águia.
Gravação do Samba Imperatriz 2011
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Nação Leopoldinense na Final do Samba
Gostaríamos de agradecer a todos que estão dando força pra gente. Com o dinheiro arrecadado no domingo e segunda-feira acredito que vamos poder fazer algumas faixas com versos marcantes do samba campeão.
Saudações Leopoldinenses!
Imperatriz anuncia samba para 2011
Compositores: Flavinho, Me leva, Gil Branco, Tião Pinheiro e Drummond
Um ritual de magia...
Oh! Mãe Africa,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Vieram as antigas civilizações,
A cura pela fé das orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... a me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz - Semeando a ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir o som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é Sambar!
A cura do corpo e da alma no Samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!
domingo, 17 de outubro de 2010
Novas camisas da torcida
A partir do dia 24/10 estarão à venda na quadra as novas camisas da Torcida Nação Leopoldinense. Também temos bonés, chapéus e adesivos. O preço de uma camisa é R$20.
Para adquirir a sua basta ir à quadra e procurar os diretores da torcida que se encontram no camarote superior, onde está estendido um bandeirão com o logo da Nação Leopoldinense.
Para quem não mora no Rio (e também para os que moram mas não podem ir até a quadra) e querem comprar a camisa, terá que entrar em contato com os moderadores da comunidade "Torcida Nação Leopoldinense" no orkut ou através do email nacaoleopoldinense@gmail.com. Nesse caso, será cobrada uma taxa para poder custear as despesas com o envio do produto.
O dinheiro arrecadado pela torcida é todo revertido para confecção de bandeiras, balões, fitas e outros materiais para enfeitar a quadra e também para fazermos uma verdadeira festa na arquibancada nos ensaios técnicos e no desfile oficial da nossa querida Imperatriz.
sábado, 16 de outubro de 2010
Artigo: Torcidas Organizadas são o túmulo do samba
Por Claudio Ferreira - Repórter. Jornalista esportivo. Assessor de Imprensa.
Uma das festas mais populares na cidade de São Paulo é o Desfile das Escolas de Samba. Nos últimos dez anos, o Carnaval Paulistano vem crescendo em público, estrutura e mídia. E uma característica peculiar do evento é a participação de torcidas organizadas de futebol na passarela do samba.
Porém, Gaviões da Fiel, Mancha Verde, Dragões da Real, Camisa 12, Sangue Jovem e tantas outras não são escolas de samba. E nunca foram. São apenas torcidas organizadas de futebol. Vivem do/pelo esporte bretão e não para o samba e sua comunidade.
Como o próprio nome já diz, escola de samba é uma agremiação carnavalesca onde há aulas de música, dança, mestre-sala e porta bandeira, canto, artes plásticas e até mesmo história - para que o samba de enredo seja entendido. Não é à toa que os maiores sambistas surgidos nas últimas décadas são originários das entidades carnavalescas, principalmente no Rio de Janeiro.
Além disso, as escolas de samba fazem um trabalho social na comunidade que representam. No Rio de Janeiro, a Estação Primeira tem o projeto ‘Mangueira do Amanhã’, que é referência mundial. A Beija-Flor vive por Nilópolis e a cidade vive pela escola. Em São Paulo, a Vai-Vai é a cara do popular ‘Bixiga’. A Rosas de Ouro envolve toda a comunidade da Brasilândia. E isso acontece não apenas nas grandes agremiações. As escolas de samba mais populares costumam doar mais de 50% das caríssimas fantasias para a comunidade.
Já as torcidas organizadas não envolvem a comunidade, não tem tradição no mundo do samba e apenas usam a paixão popular do futebol para serem os intrusos na grande festa. Qual a relação da Gaviões da Fiel com a comunidade do Bom Retiro? E a Mancha Verde com a Barra Funda?
Nas quadras a diferença entre as escolas é gritante. Basta ir para ao ensaio de uma escola tradicional, como a Nenê de Vila Matilde, X-9 Paulistana e Santista ou a Vai-Vai, e o que se encontra ali são pessoas da região cantando na ponta da língua o enredo do próximo Carnaval e com muito samba no pé. Os ensaios às vésperas do desfile se tornam uma grande festa para a comunidade, que trabalhou um ano inteiro para ver sua escola ir para a avenida.
Nas quadras das ‘entidades esportivas’ parece muito mais um estádio que um local de samba. Há apenas torcedores, e não comunidade. Cantam-se gritos de guerra, e não o samba de enredo. Pulam, e não sambam. Os fogos ao redor das quadras soam mais forte que as baterias. Não se vêem passistas e nem sambistas; apenas torcedores de futebol.
Com o surgimento das ‘escolas esportivas’, algumas das maiores entidades carnavalescas estão perdendo espaço. A Nenê de Vila Matilde é a mais tradicional escola de samba da Zona Leste – reduto de corinthianos - e perde lugar para a Gaviões da Fiel. Na Barra Funda, a Camisa Verde e Branco está sendo preterida pela Mancha Verde e Dragões da Real. Só se mantêm grandes, as entidades que estão longe das torcidas organizadas, principalmente as da Zona Norte, como a Mocidade Alegre, Império de Casa Verde, Rosas de Ouro e X-9 Paulistana.
O espírito que envolve uma escola de samba, essas torcidas organizadas também nunca tiveram. No Carnaval, sem qualquer hipocrisia, ser campeã não é tão importante para uma escola de samba de verdade. O bom mesmo é fazer uma grande festa na avenida para a comunidade, depois de um ano inteiro de intenso trabalho. Ainda existe um grande romantismo de quem se envolve com o Desfile.
Além disso, as escolas de samba são verdadeiramente co-irmãs. Em 2003, a Unidos do Peruchê sofreu com um incêndio no barracão faltando menos de dois meses para o Desfile. Todas as outras escolas se uniram e ajudaram a tradicional agremiação da Casa Verde a reconstruir as alegorias e fantasias, numa prova da união no mundo do samba. Se isso acontecesse com a Mancha Verde, por exemplo, a Gaviões e a Dragões fariam o mesmo?
Outra mostra desta união entre as escolas mais tradicionais é quando uma faz aniversário, todas as entidades costumam comemorar juntas - sem brigas e rixas. Grandes nomes do samba, como Monarco e a Velha Guarda da Portela são recebidos com o devido respeito que merecem na Mangueira, Beija-Flor, Imperatriz ou qualquer outra escola. Já a Gaviões da Fiel e a Mancha Verde não podem nem desfilar no mesmo dia.
O Carnaval Paulistano ainda não tem a tradição do Rio de Janeiro, onde a maioria dos cariocas tem uma escola de samba de preferência. Futebol e Carnaval nunca se misturam porque cada qual já tem os seus torcedores definidos. Dessa forma, não há espaço para surgir uma escola do Flamengo ou do Vasco. Já em São Paulo, as torcidas organizadas entraram um pouco por acaso.
Em meados da década de 70, a torcida organizada Gaviões da Fiel resolveu botar um bloco na rua para fazer uma grande festa para a torcida. Em 13 anos a agremiação conquistou 12 vezes o concurso de blocos da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. A entidade então convidou o bloco para se tornar escola. Em uma ascensão meteórica acabou conquistando quatro títulos e fez o samba mais cantado da história do Carnaval Paulistano: ‘Coisa boa é para sempre’, em 1995.
É inegável que a Gaviões da Fiel foi importante para o crescimento do Carnaval Paulistano, mas a Liga não imaginava o monstro que estava ajudando a criar. Na onda do sucesso, surgiram Mancha Verde, Dragões da Real, Camisa 12, Pavilhão 9 e muitas outras. Essa praga pegou até em um dos mais tradicionais celeiros do samba, a cidade de Santos. Há quatro anos a Sangue Jovem desfila no Carnaval local, onde já foi até campeã.
E quando tiverem três ou mais torcidas organizadas num mesmo ano, quem garante a segurança do evento? Parece até que a Liga Independente das Escola de Samba só vai banir essas organizadas do Carnaval quando levarem a tão comum selvageria que promovem nos campeonatos de futebol para o Sambódromo. Se essas torcidas querem participar do Desfile, que façam um campeonato à parte com as “escolas esportivas”.
São Paulo nunca foi o ‘Túmulo do Samba’, como dizia Vinicius de Moraes, mas está construindo a catacumba de um patrimônio da cultura brasileira ao aceitar organizações criminosas travestidas de agremiações esportivas como escolas de samba. E mesmo que sejam apenas organizações voltadas para o esporte, o que estas torcidas fazem, definitivamente, não é samba.
Fonte: gostodeler.com.br